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domingo, 7 de dezembro de 2008

"AS CINCO FORÇAS DO AMOR” – Dt.24:5


INTRODUÇÃO: O casamento é relacionamento completo e abençoado. A lei mosaica ordenava o marido proporcionar a felicidade da esposa e em caso de guerra o recém-casado era dispensado! Por um ano deveria durar sua lua de mel (Dt.24:5).
Em Provérbios se diz que o homem deve ser a benção alegre da companhia de sua amada, numa figura linda: “bebe água da tua própria cisterna”, abraça amorosamente sua amada.
Só a demonstração de amor tornará o casamento um lugar abençoado: Mas de que vocês poderão de-monstrar amor? A maioria pensa que a suprema demonstração de amor seja sua expressão erótica, sexual. Ora, o sexo deve ser o ápice de uma relação feliz.
A idéia de que as “nossas diferenças desfazem em cima da cama” é mentirosa. Sexo sem amor é violên-cia... Alguém disse sabiamente que a boa relação sexual começa no bom dia amoroso do café matinal. Mas co-mo demonstrar este amor? A primeira coisa que fortalece o amor é:

I – ATENÇÃO: Quem ama presta atenção! Um certo humorista disse que quando um casal conversa e ambos engole cada palavra do outro, não são casados – que tristeza! Você já ouviu falar da “grande face de pe-dra”? Eu me casei com ela; meu cônjuge não ouve nem fala... tente notar, não seja essa face.
Preste atenção; em muitos casamentos, em muitas casas, os gritos demonstram que a surdez desamoro-sa atingiu a nossa família. Os gritos são expressão de corações apaixonados vivendo nos desertos da afeição.
É duro ser um “João ninguém” dentro de casa! Entra, sai e ninguém nota ou vê...
Maridos que prestam atenção nos carros, nas coisas, nos jornais e não conseguem ver, olhar nos olhos da amada! Ela só me nota quando adoeço? Que dia ela faz aniversário?
A segunda coisa que enfeita o casamento na administração do amor é:

II – ACEITAÇÃO: Uma das necessidades básicas do indivíduo é ser aceito, é ter seu valor especial. Após alguns anos de casado, ou meses, acontecem em muitos pares, as descobertas dos seus defeitos.
Eu não conhecia você direito, você é diferente: aí, vem a tentação de mudar o cônjuge. Esta tentativa inú-til, o máximo que faz é, muitas vezes, lançar o outro nos braços estranhos.
ACEITE – é uma graça que Deus nos deu! Quando uma pessoa não aceita a gente, fica difícil agradá-la! Ela fica distante. Quando há aceitação, há amor.
Como é fácil achar defeitos nos outros: E é um abismo sem fundo, um defeito puxa o outro... Se os dentes não são bonitos, a boca é contorcida, o rosto é defeituoso e ai vai... Para quem aceita, até os defeitos se trans-formam em virtudes... mas o casamento fica forte, quando a demonstração de amor se manifesta em:

III – AFEIÇÃO: Atitudes pequenas, pequenas coisas, podem prender o gigante. São detalhes que encan-tam nos romances das belas e as feras... Atitudes nobres, carinho, fazem o feio irresistível... Exemplo são os hor-rorosos mostrengos criados para as crianças: os fofões, os “babys” dos dinossauros... porque são amados? Que-ridos? Porque geralmente fazem-se símbolos de carinho, delicadeza.
Há casais que guardam no guarda-roupa os beijos e os abraços, os carinhos e a afeição. Pegou o peixe, joga a isca fora... Não podem curtir uma vida completa a dois... Quantos homens e mulheres carentes de afeição!
Não pense que sua esposa ou marido não liga para isto. Você pode acordar num pesadelo! Sejam afetu-osos: esbanjem carinhos!
Uma Quarta maneira de expressar o amor é:

IV – ADMIRAÇÃO: Certo humorista disse que podia viver dois meses sustentado com um bom elogio.
Para cada palavra negativa, só quatro positivas conseguem equilíbrio.
A mulher nasceu para o elogio. Ela precisa da boa palavra, quase mais que ao almoço... Mas uma palavra alegre, forte e bonita, faz bater o coração do homem e faz brilhar os seus olhos intensamente. Provérbios 31, mostra como um marido bem sucedido fala bem de sua esposa. Concentra-se nas virtudes.
Pare, mergulhe nos lindos olhos, no belo sorriso, na doce voz, e se deixe perder pela esfuziante contem-plação da amada, do amado. Mostre que você cultiva, curte; e evidencie o que você acha forte na pessoa amada. Se você não admirar o que é seu, esteja certo; outros admirarão...
Finalmente, demonstre seu amor na procura de:

V – ATIVIDADES: A vida a dois deve ser interessante também. Depois que vem os filhos, parece que o tempo desaparece e fazer alguma coisa juntos fica difícil... Procure estar juntos para atividades alegres, sós a dois.
A gente que é casado, deve procurar enamorar-se sempre. Ir à igreja juntos, aos parques, fazer um pas-seio. Procurem atender ao prazer do outro. Sejam amigos... Há muitos casamentos que poderiam ser lindos, fe-lizes, se estivessem levado em conta a Atenção – Aceitação – Afeição – Admiração e as Atividades.
Russel Conwell conta de Ali Hafed, que possuía uma linda fazenda. Um dia um monge budista visitou-o, falou da criação e terminou falando dos diamantes: “gotas de raios de sol congeladas” e Ali Hafed se sentiu po-bre... Vendeu sua fazenda e foi ao mundo atrás dos diamantes: Palestina, Europa, Barcelona, Espanha... Morreu na Espanha pobre e infeliz por não ter encontrado o que procurava. O homem que comprou sua fazenda desco-briu as minas de Colconda! Os mais lindos diamantes do mundo.
Sua riqueza está sempre perto de você; sua esposa, seu marido, sua casa e seus filhos. Jesus nos faz vê-las! Pelo seu amor podemos admirá-las e tornar nosso lar um pedaço do céu.

Um comentário:

Cris Ghensev Avellar disse...

Essa mensagem é do Rev. Cleomines Figueiredo.