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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

TRATANDO O PECADO – Levítico 5:1-13


INTRODUÇÃO: O texto narra quatro procedimentos pecaminosos que qualificaria a pessoa como infrator e pecador:
(1) Negar o testemunhar de um fato do seu conhecimento;
(2) Tocar em coisa impura;
(3) Tocar em coisa impura que venha de uma pessoa;
(4) Juramentos precipitados...
A esses pecados deveria o infrator confessar a sua culpa e fazer a expiação da mesma. Neste caso, e conforme as condições financeiras o infrator traria:
(1) Ovelha ou cabra;
(2) Duas rolinhas ou dois pombinhos;
(3) Um quilo de farinha...
Em cada sacrifício há as instruções procedimentais que os sacerdotes deveriam fazer e cumprir.
Que lições aprendemos nesse texto?

I – PROCEDIMENTOS PECAMINOSOS (5:1-6)
Cometemos pecados em três níveis diferentes, conforme o texto:
(1) O silêncio quando se deveria falar – reter provas - “O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bonsMartin Luther King;
(2) O manusear tocar algo inapropriado por um Cristão;
(3) O jurar ou falar precipitadamente...
Inicialmente temos a tendência de achar nosso procedimento como natural e sem qualquer risco, mas com o passar do tempo averiguaremos que o que fizemos com o nosso silêncio, o nosso manusear e o nosso falar, trouxe prejuízo para nós ou alguém e acima de tudo na nossa relação com Deus, e chegamos a conclusão fatídica “pequei”... Na versão da Bíblia na Linguagem de Hoje (NTLH) quanto ao juramento precipitado diz assim no final “então será culpado logo que compreender o que fez”... A nossa percepção tem estada estragada porque nos acostumamos com nossos atos pecaminosos... Diminuímos ou anulamos o sentimento de culpa por termos uma consciência cauterizada causada pelo nosso distanciamento de Deus e de uma vida devocional irregular e falha.

II – CONFESSANDO E REPARANDO (5:6-10)
Quando o mal for detectado, for percebido, golpeada a nossa consciência com a certeza dos pecados cometidos então o texto nos chama atenção “quando alguém for culpado de qualquer uma dessas coisas, deverá confessar o seu pecado e trazer a Deus, o Senhor...”... O nosso procedimento é confessar a nossa culpa, o nosso pecado e reparar a nossa situação diante de Deus com um coração contrito e arrependido...
No VT a reparação do mal cometido era através da expiação, isto é, de um sacrifício a Deus, de algum animal teria que pagar em nosso lugar, como bem assim o texto de Levítico expressa e orienta.
No NT temos a palavra de consolo e esperança, não em sacrifícios de animais ou ofertas de cereais, mas no sacrifício perfeito de Cristo... “- MEUS FILHINHOS, estou lhes dizendo isto a fim de que vocês fiquem longe do pecado. Mas se vocês pecarem, existe alguém para rogar por vocês diante do Pai. O nome dele é Jesus Cristo, Aquele que é tudo quanto é bom e que agrada completamente a Deus. Ele foi quem levou sobre si a ira de Deus contra os nossos pecados, e nos trouxe à comunhão com Deus; e Ele é o perdão para os nossos pecados, e não somente os nossos, mas os do mundo inteiro.” (1Jo.2:1,2 – Bíblia Viva). Em Jesus há a reparação! Há a reaproximação com Deus! Há aceitação do nosso confessar e o perdoar dos nossos pecados!

APLICAÇÕES PRÁTICAS:
1) Devo cuidar do meu silêncio, do meu tocar e do meu falar, pois posso com isso pecar diante de Deus e ofender ao meu próximo ;
2) Devo pedir mais percepção espiritual para não tratar o que é pecaminoso como algo normal e natural! Precisamos de mais discernimento espiritual!;
3) Agradecer a Deus porque em Jesus Cristo temos a certeza do perdão dos nossos pecados quando confessamos com um coração arrependido!

Rev. Laudemiro Pereira de Barros

Um comentário:

Anônimo disse...

A reflexão foi muito clara, a ponte feita com o Novo testamento foi construtiva e transparente. Ajudou muito no estudo da matéria.