INTRODUÇÃO: O texto narra quatro procedimentos
pecaminosos que qualificaria a pessoa como infrator e pecador:
(1)
Negar o testemunhar de um fato do seu conhecimento;
(2)
Tocar em coisa impura;
(3)
Tocar em coisa impura que venha de uma pessoa;
(4)
Juramentos precipitados...
A
esses pecados deveria o infrator confessar a sua culpa e fazer a expiação da mesma.
Neste caso, e conforme as condições financeiras o infrator traria:
(1)
Ovelha ou cabra;
(2)
Duas rolinhas ou dois pombinhos;
(3)
Um quilo de farinha...
Em
cada sacrifício há as instruções procedimentais que os sacerdotes deveriam
fazer e cumprir.
Que
lições aprendemos nesse texto?
I – PROCEDIMENTOS
PECAMINOSOS (5:1-6)
Cometemos
pecados em três níveis diferentes, conforme o texto:
(1)
O silêncio quando se deveria falar – reter provas - “O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem
dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”
Martin Luther King;
(2)
O manusear tocar algo inapropriado por um Cristão;
(3)
O jurar ou falar precipitadamente...
Inicialmente
temos a tendência de achar nosso procedimento como natural e sem qualquer
risco, mas com o passar do tempo averiguaremos que o que fizemos com o nosso
silêncio, o nosso manusear e o nosso falar, trouxe prejuízo para nós ou alguém
e acima de tudo na nossa relação com Deus, e chegamos a conclusão fatídica
“pequei”... Na versão da Bíblia na Linguagem de Hoje (NTLH) quanto ao juramento
precipitado diz assim no final “então
será culpado logo que compreender o que fez”... A nossa percepção
tem estada estragada porque nos acostumamos com nossos atos pecaminosos... Diminuímos
ou anulamos o sentimento de culpa por termos uma consciência cauterizada
causada pelo nosso distanciamento de Deus e de uma vida devocional irregular e
falha.
II – CONFESSANDO E
REPARANDO (5:6-10)
Quando
o mal for detectado, for percebido, golpeada a nossa consciência com a certeza
dos pecados cometidos então o texto
nos chama atenção “quando alguém for
culpado de qualquer uma dessas coisas, deverá confessar o seu pecado e trazer a
Deus, o Senhor...”... O nosso
procedimento é confessar a nossa culpa, o nosso pecado e reparar a nossa
situação diante de Deus com um coração contrito e arrependido...
No VT a
reparação do mal cometido era através da expiação, isto é, de um sacrifício a Deus, de algum animal
teria que pagar em nosso lugar,
como bem assim o texto de Levítico expressa e orienta.
No NT
temos a palavra de consolo e esperança, não em sacrifícios de animais ou
ofertas de cereais, mas no sacrifício perfeito de Cristo... “-
MEUS FILHINHOS, estou lhes dizendo isto a fim de que vocês fiquem longe do pecado.
Mas se vocês pecarem, existe alguém para rogar por vocês diante do Pai. O nome
dele é Jesus Cristo, Aquele que é tudo quanto é bom e que agrada completamente
a Deus. Ele foi quem levou sobre si a ira de Deus contra os nossos pecados, e
nos trouxe à comunhão com Deus; e Ele é o perdão para os nossos pecados, e não
somente os nossos, mas os do mundo inteiro.” (1Jo.2:1,2 – Bíblia Viva). Em Jesus há a reparação! Há
a reaproximação com Deus! Há aceitação do nosso confessar e o perdoar dos
nossos pecados!
APLICAÇÕES PRÁTICAS:
1)
Devo cuidar do meu silêncio, do meu tocar e do meu falar, pois posso com isso
pecar diante de Deus e ofender ao meu próximo ;
2)
Devo pedir mais percepção espiritual para não tratar o que é pecaminoso como
algo normal e natural! Precisamos de mais discernimento espiritual!;
3)
Agradecer a Deus porque em Jesus Cristo temos a certeza do perdão dos nossos
pecados quando confessamos com um coração arrependido!
Um comentário:
A reflexão foi muito clara, a ponte feita com o Novo testamento foi construtiva e transparente. Ajudou muito no estudo da matéria.
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