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domingo, 13 de setembro de 2009
JULGAMOS!!!
Naturalmente não gostamos de ser julgados e repudiamos todas as tentativas condenatórias direcionadas a nossa pessoa, ações e motivações.
Mas gostamos de julgar, sejam ações, intenções, situações ou emoções.
Gostamos da condição de juízes, mas rejeitamos a condição de réu.
Nos tribunais da vida, toleramos a posição nos imposta de jurados, raramente a de testemunha, nunca a de réu e sim a de promotor e conseqüentemente a de Juízes.
Por que esse predileção ao julgamento dos outros e outréns e nunca a do auto-julgamento? Por que essa rapidez em tecermos juízo de valor quanto as pessoas e suas motivações?
Cremos que a resposta está na natureza caída, na natureza corrompida da humanidade, pois esta foi a primeira atitude do homem quando foi acareado por Deus quando do seu primeiro pecado no Éden. Adão foi rápido em julgar que a culpa era da mulher e de Deus “a MULHER que ME deste” (Gn.3:12). A mulher por sua vez transferiu a culpa para serpente... Com isto percebemos que a natureza corrompida do homem é o combustível para nos conduzir a predileção pelo julgamento e nunca do auto-jugamento.
Quanto ao julgamento, a Bíblia nos ensina que antes de tecemos quaisquer comentários condenatórios, deveríamos fazer um auto-exame (Mt.7:1-5). A trave em nossos olhos pode ser maior que o pequeno argueiro nos olhos dos outros.
A Bíblia nos adverte neste mesmo texto dos perigos do juízo de valor acerca das pessoa: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também”.
Por falar em Juízo de valor, o que significa essa expressão? A Wikipédia assim define: “Um juízo de valor é um juízo sobre a correção ou incorreção de algo, ou da utilidade de algo, baseado num ponto de vista pessoal.”
Cabe aqui a advertência paulina: “Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus” (1Co.3:5).
Deixemos nossa pretensa condição de juízes pois o verdadeiro JUIZ que é Deus trará a sentença sobre qualquer culpado na ocasião e na medida certa. (Tg.4:11,12; 5:9)
Quem não tive pecado, atire a primeira pedra (Jo.8:7).
Rev.Laudemiro
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