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segunda-feira, 21 de setembro de 2009
ENTENDIMENTO TARDIO
“...Agora você não entende o que estou fazendo, porém mais tarde vai entender!” Jo.13:7 Bíblia na Linguagem de Hoje.
O contexto deste texto, mostra Jesus dando uma lição de humildade aos discípulos. Aquela ação de Jesus era, a princípio, de difícil entendimento ou compreensão para os seus discípulos, principalmente para o apóstolo Pedro, mas o que João registra também em outros textos do seu Evangelho é que este entendimento seria possível e cristalizado após a ressurreição de Jesus e consequentemente com o derramar do Espírito Santo.
Continuamos ainda com esse entendimento tardio em relação a muitas ações de Deus. Por mais que conheçamos as Sagradas Escrituras e termos a iluminação do Espírito Santo, ainda continuamos, em vários aspectos, com a compreensão lenta ou tardia.
A questão maior é que nós somos limitado no nosso conhecimento e compreensão. Não somos oniscientes e soberanos como o nosso Deus.
Questionamos algumas ações e circunstâncias usando o pronome interrogativo “por quê?”. E sabe o porquê (substantivo masculino) disso tudo e dessa falta de entendimento? Porque (conjunção explicativa) não conhecemos toda a história, não somos senhores do tempo e do futuro.
Deus ver toda a história da humanidade e do universo em um plano só, onde não há passado, presente e futuro. Ele é o Senhor do tempo, dos meios e das circunstâncias.
Questionamos porque nosso entendimento é tardio e desconhecemos o futuro.
Lamentamos por estes questionamentos, pois parece que não conhecemos e nem confiamos em Deus.
Com certeza não conhecemos o Futuro, estamos vivendo o presente e pouco conhecemos o passado, mas Deus sabe todas as coisas, tudo está sob o seu controle e nada acontece por mero acaso.
Sabemos disso e muitas vezes ainda continuamos a lamentar e questionar as circunstancias e ações que Deus propicia.
Isto demonstra também, imaturidade, falta de fé e desconhecimento bíblico, “pois sabemos que todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles a quem ele chamou de acordo com o seu plano.” Rm.8:28
Se cantamos “As tuas mãos dirigem meu destino, Acasos para mim não haverá!” (HNC 163 - "Direção Divina", 3ª estrofe), então que vivamos aquilo que cantamos.
Tenha essa certeza como absoluta: “...Agora você não entende o que estou fazendo, porém mais tarde vai entender!” Jo.13:7. O entendimento poderá ser tardio, mas ele chegará.
Rev.Laudemiro
domingo, 13 de setembro de 2009
JULGAMOS!!!
Naturalmente não gostamos de ser julgados e repudiamos todas as tentativas condenatórias direcionadas a nossa pessoa, ações e motivações.
Mas gostamos de julgar, sejam ações, intenções, situações ou emoções.
Gostamos da condição de juízes, mas rejeitamos a condição de réu.
Nos tribunais da vida, toleramos a posição nos imposta de jurados, raramente a de testemunha, nunca a de réu e sim a de promotor e conseqüentemente a de Juízes.
Por que esse predileção ao julgamento dos outros e outréns e nunca a do auto-julgamento? Por que essa rapidez em tecermos juízo de valor quanto as pessoas e suas motivações?
Cremos que a resposta está na natureza caída, na natureza corrompida da humanidade, pois esta foi a primeira atitude do homem quando foi acareado por Deus quando do seu primeiro pecado no Éden. Adão foi rápido em julgar que a culpa era da mulher e de Deus “a MULHER que ME deste” (Gn.3:12). A mulher por sua vez transferiu a culpa para serpente... Com isto percebemos que a natureza corrompida do homem é o combustível para nos conduzir a predileção pelo julgamento e nunca do auto-jugamento.
Quanto ao julgamento, a Bíblia nos ensina que antes de tecemos quaisquer comentários condenatórios, deveríamos fazer um auto-exame (Mt.7:1-5). A trave em nossos olhos pode ser maior que o pequeno argueiro nos olhos dos outros.
A Bíblia nos adverte neste mesmo texto dos perigos do juízo de valor acerca das pessoa: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também”.
Por falar em Juízo de valor, o que significa essa expressão? A Wikipédia assim define: “Um juízo de valor é um juízo sobre a correção ou incorreção de algo, ou da utilidade de algo, baseado num ponto de vista pessoal.”
Cabe aqui a advertência paulina: “Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus” (1Co.3:5).
Deixemos nossa pretensa condição de juízes pois o verdadeiro JUIZ que é Deus trará a sentença sobre qualquer culpado na ocasião e na medida certa. (Tg.4:11,12; 5:9)
Quem não tive pecado, atire a primeira pedra (Jo.8:7).
Rev.Laudemiro
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