Ficamos sem palavras para descrever ou escrever artigos ou assuntos que dizem respeito à ação e condução de Deus na história da Igreja, da nossa família e da nossa vida.
Ficamos sem palavras porque não é fácil compreender calamidades que contemplamos no nosso dia a dia e sobre nossos entes queridos.
Foram sem palavras que se postaram os amigos de Jó ao contemplarem os seus sofrimentos como registra o texto de Jó 2:11-13 “Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo este mal que lhe sobreviera, chegaram, cada um do seu lugar: Elifaz, o temanita, Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita; e combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo. 12 Levantando eles de longe os olhos e não o reconhecendo, ergueram a voz e choraram; e cada um, rasgando o seu manto, lançava pó ao ar sobre a cabeça. 13 Sentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande.”
Ficamos sem palavras humanas para descrever a vontade de Deus quanto a este assunto, mas municiado da Palavra de Deus para aceitar e compreender as diretivas de Deus na condução do seu próprio Povo e Reino.
Sem palavras é o que de melhor podemos expressar para nossa alma ante as nossas inquietações ou questionamentos da vontade soberana de Deus, como bem assim expressa Zc.2:13 “Cale-se toda carne diante do Senhor, porque ele se levantou da sua santa morada.”
Sem palavras também ficamos quando compreendemos que Deus não nos desampara em momento algum. Nos momentos mais dificieis da nossa vida ele atesta que estar conosco mesmo que não ouçamos sua voz audivelmente, e ai compreendemos que a ausência de palavras não significa ausência de presença “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam.” (Sl.23:4).
Entretanto não podemos ficar sem palavras ou negligentes ante a responsabilidade que Deus nos outorga na grande Comissão de pregarmos o Evangelho a toda criatura, sob o risco de gerarmos no meio da Igreja atual uma enorme Omissão, pois afinal de contas é ordem expressa de Cristo “Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém.” (Lc.24:46,47).
Sem palavras, mas com o verdadeiro testemunho de vida ante todos, principalmente os familiares, as amadas irmãs podem anunciar bem alto e em bom som a Palavra de Deus, o Evangelho, pois assim registra 1Pe.3:1 “Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa,”
Com palavras ou sem palavras seja sempre essa a nossa atitude diante do SENHOR “As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu!” Sl.19:14.
Quem Deus continue derramando as suas bênçãos sobre todos nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário